As bebidas mais caras do mundo

No post de hoje vai falar sobre as bebidas(alcoólicas) mais caras do mundo. Bebida alcoólica é o nome destinado a todo tipo de bebida que contém etanol. Este álcool é conseguido através da fermentação de grãos, frutas e caules. Cada matéria prima acaba por dar um sabor diferente, daí vindo os diversos tipos de bebida, lembrando também que o tipo de produção cria um item diferente; ex.: uva – vinho (fermentado) / conhaque (destilado), ceral – cerveja (fermentado) / whisky(destilado), entre outros.
As primeiras utilizações do álcool são datadas de 6.000 a.C., na Babilônia e Egito. Note que eles foram os primeiros, mas todas as civilizações conhecem a produção do álcool, porém, seu início de uso foi em épocas diferentes. Um fato curioso é que a única religião em que é estritamente proibída a bebida alcoólica é a religião islâmica.
Bom, vamos logo ao que interessa, as bebidas mais caras do mundo (veja com moderação)

Tipo: Vinho
Nome: Romanée-Conti
Produção: França
Teor: 13%
Bagatela: R$ 45 mil/garrafa
Motivo: Regra básica da economia que diz “grande demanda, oferta limitada, preço caro”. Por quê? A vinícola de uvas preciosas ocupa 1,8 hectare (uma campo de futebol mais ou menos), ou seja, poucas uvas para a fabricação deste fabuloso (o qual nunca provei e nem sei se vou) produto. Acredito que só dê para comprar por encomenda ou leilão (falando nisto, a garrafa mais cara vendida em leilão foi pelo valor de R$ 360mil – um Chateau Lafite 1787 que pertenceu ao ex-presidente norte-americano Thomas Jefferson.

Tipo: Tequila
Nome: Pasion Azteca
Produção:México (óbvio)
Teor: 40%
Bagatela: R$ 507 mil/garrafa
Motivo: A tequila é feita a partir da seiva do agave-azul, uma planta típica do México. Mas não é o sabor que interessa. O que vale aqui é o embrulho: O recipiente é feito de platina e ouro. Também dá para encontrar versões mais “modestas”, de outro e prata, por cerca de R$ 10 mil.

Tipo: Conhaque
Nome: Henri IV Dudognon Heritage
Produção: França
Teor: 41%
Bagatela: R$ 3,2 milhões/garrafa
Motivo: Não é qualquer mé que pode ser chamado de conhaque. Para levar o título, a bebida deve ser produzida na região de Cognac, na França (assim como champanhe, só o da região de Champagne, também na França). Mas o nosso milhonário conhaque vai além: Vem com uma garrafa (também) de ouro e platina, mas, porém, contudo e todavia, tem o plus de 6.500 diamantes encrustrados!

Tipo: Champanhe (do verdadeiro)
Nome: Heidsieck & Co. Monopole 1907
Produção: Adivinha?
Teor: 12,35%
Bagatela: 619 mil / garrafa ou 101 mil/taça
Motivo: Em 1916, um navio partiu da França para a Rússia com 3 mil garrafas de champanhe para o Czar, mas acabou naufragando. Em 1997, foram encontrados os destroços do navio, com 2 mil champanhes intactas (vai ter sorte assim lá na…)! O goró é vendido no luxuoso Hotel Ritz-Carlton de Moscou.

Tipo: (Z)Uísque
Nome: Macallan Fine and Rare Collection 1926 (pense num nome pomposo)
Produção: Escócia
Teor: 42,6%
Bagatela: 122 mil/garrafa
Motivo: Envelhecido em barris de carvalho, o Macallan é um dos uísques mais apreciados do mundo. O exemplar em questão foi vendido num leilão em 2007, mas dá pra provar um goró no bar do Borgata Hotel Casino & SPA, em Atlantic City, nos EUA. É bom estar com sorte no cassino: Uma dose sai por R$ 7,4 mil.

Tipo: Saquê
Nome: Watari Bune Kame No O
Produção: Preciso dizer?
Teor: 16%
Bagatela: R$ 1,1 mil/garrafa
Motivo: Um motivo para classificar o saquê é o quanto se retira da sobra do grão de arroz (amido, óleo, etc) antes de fermentá-lo. Nos mais caros, os grãos são polidos até ficarem com metade do tamanho (enceram com lixa?). Já o grão de que é feito este em questão, é de um tipo puríssimo, de corpo tão fino que é praticamente cultivado de um a um.

Tipo: Cachaça
Nome:Havana / Anísio Santiago
Produção: Brasil (mostra a tua cara…)
Teor: 44,8%
Bagatela: R$ 700/garrafa
Motivo: A rainha das marvadas vem da cidade de Salinas/MG. A Havana foi criada em 1943 pelo Anísio Santiago. Só que ele não registrou a marca, que foi roubada por uma destilaria (esperta) de rum (ôba). Em 2001, ele “tirou” as Havanas do mercado, rebatizando o goró com o próprio nome. As que tem rótulo antigo passaram a valer uma bolada.

Tipo: Vodka
Nome: Diva (ui mona!)
Produção: Escócia (surpreenda-se!)
Teor: 40%
Bagatela: R$ 2,2 milhões / garrafa
Motivo: O lance desta vodka é o seu processo especial de filtragem. Em uma das etapas, ela passa por uma “areia” feita de pedras preciosas moídas, como diamantes, rubis e esmeraldas. O cliente ainda pode escolher as pedras que vão no tubo que enfeita o miolo da garrafa, é mole?

Tipo: Coquetel
Nome: Flawless (victory?)
Produção: Inglaterra
Teor: 40%
Bagatela: 113 mil / taça
Motivo: Vendido no bar Modiva, em Londres, o Flawless é um coquetel a base de conhaque (será o lá de cima?) e outras bebidas. Mas não são os ingredientes líquidos que fazem a diferença. Além de flocos comestíveis de ouro 24 quilates, o coquetel traz um anel de diamante  com 11 quilates no fundo do copo!

Tipo:Cerveja!!!
Nome: Sam Adam’s Utopia
Produção:EUA
Teor: 25% (nossa, o maior que tomei foi 11,6%)
Bagatela:R$ 1,2 mil / copo (só pilhando mesmo)
Motivo:Feita a partir de uma seleção especial de lúpulos, a cerveja Sam Adam’s Utopia detêm o recorde de cerveja com maior teor alcoólico (ah, está explicado) do mundo! O preço também fica salgado pela embalage: A cerveja é vendida em uma garrafa de cobre, imitando uma tradição dos primeiros cervejeiros.

Tipo: Rum
Nome: Wray and Nephew 1940
Produção: Jamaica (old pirates, yes they rob i)
Teor: 63% (caceta!)
Bagatela: 122 mil / garrafa (só pilhando mesmo)²
Motivo: Na década de 1940, era moda um coquetel chamado “Mai Tai”, com rum na fórmula. As destilarias de rum vendiam tanto que nem tinham tempo para envelhecer o mé. Poucas, como esta safra da destilaria Wray and Nephew, guardaram a valiosa mistura dos runs da época. Por isto ela custa tanto.

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