Saber o que se passa na cabeça de um psicopata para que lhe seja possível protagonizar os atos mais atrozes, como cometer assassínios atrás de assassínios, é uma questão que, porventura, já se colocou a cada um de nós quando confrontados com notícias chocantes.
Cientistas quiseram também encontrar uma explicação e concluíram que um aspecto chave que está na base desse tipo de comportamento é a hipersensibilidade à recompensa, o que pode criar um interesse patológico por dinheiro, sexo e status, segundo revelam os sítios da internet das revistas Science e Nature Neuroscience.
O ponto de partida da investigação foram as duas características básicas partilhadas pelos psicopatas: a incapacidade de criarem empatia com as emoções dos outros, como o medo no rosto de uma pessoa, e um comportamento ante-social e impulsivo marcado por uma agressividade excessiva e uma despreocupação quanto a eventuais riscos.
Quanto à primeira característica, a ciência já localizou os mecanismos que provocam a falta de empatia. Mas pouco foi estudado relativamente à característica da impulsividade, uma área que ser de grande relevância na investigação e prevenção do crime violento.
Um grupo de cientistas liderado pelo neurocientista Joshua Buckholtz, da Universidade de Vanderbilt, em Nasville, colocou como hipótese que os psicopatas pudessem reagir à possibilidade de obterem uma recompensa.
Resolveram fazer incidir a investigação num sistema de regiões do cérebro interligadas entre si, o sistema mesolímbico de recompensa, que motiva o ser humano a procurar "prêmios" através da libertação do neurotransmissor dopamina.
A hipótese colocada pelos cientistas foi a dos psicopatas também poderem reagir a outro tipo de recompensas. Esta possibilidade foi testada num grupo de 30 voluntários normais através da administração de estimulantes (anfetaminas) e da monitorização da reação do cérebro via ressonância magnética.
Os testes indicaram que quanto maior é a atividade nos circuitos da dopamina quando a pessoa antecipa uma recompensa, mais impulsiva é a sua personalidade.
Segundo Bucholtz, num psicopata a grande apetência para obter uma recompensa faz com que atue nesse sentido independentemente das consequências. Esta característica ligada ao facto de não sentir empatia com os outros leva ao comportamento criminoso.
Cientistas quiseram também encontrar uma explicação e concluíram que um aspecto chave que está na base desse tipo de comportamento é a hipersensibilidade à recompensa, o que pode criar um interesse patológico por dinheiro, sexo e status, segundo revelam os sítios da internet das revistas Science e Nature Neuroscience.
O ponto de partida da investigação foram as duas características básicas partilhadas pelos psicopatas: a incapacidade de criarem empatia com as emoções dos outros, como o medo no rosto de uma pessoa, e um comportamento ante-social e impulsivo marcado por uma agressividade excessiva e uma despreocupação quanto a eventuais riscos.
Quanto à primeira característica, a ciência já localizou os mecanismos que provocam a falta de empatia. Mas pouco foi estudado relativamente à característica da impulsividade, uma área que ser de grande relevância na investigação e prevenção do crime violento.
Um grupo de cientistas liderado pelo neurocientista Joshua Buckholtz, da Universidade de Vanderbilt, em Nasville, colocou como hipótese que os psicopatas pudessem reagir à possibilidade de obterem uma recompensa.
Resolveram fazer incidir a investigação num sistema de regiões do cérebro interligadas entre si, o sistema mesolímbico de recompensa, que motiva o ser humano a procurar "prêmios" através da libertação do neurotransmissor dopamina.
A hipótese colocada pelos cientistas foi a dos psicopatas também poderem reagir a outro tipo de recompensas. Esta possibilidade foi testada num grupo de 30 voluntários normais através da administração de estimulantes (anfetaminas) e da monitorização da reação do cérebro via ressonância magnética.
Os testes indicaram que quanto maior é a atividade nos circuitos da dopamina quando a pessoa antecipa uma recompensa, mais impulsiva é a sua personalidade.
Segundo Bucholtz, num psicopata a grande apetência para obter uma recompensa faz com que atue nesse sentido independentemente das consequências. Esta característica ligada ao facto de não sentir empatia com os outros leva ao comportamento criminoso.
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